quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Telecom Itália investirá pesado no Brasil

Brasília - Apesar da crise financeira mundial, o mercado das telecomunicações continua em alta e a Telecom Itália tem planos favoráveis para o Brasil. Para reforçar sua presença no mercado brasileiro, a companhia italiana planeja, para os próximos três anos, investir alto no país para alcançar um crescimento de 8% em sua receita anual.Esse é um dos objetivos que a companhia italiana inclui em seu plano trienal 2009-2011, aprovado na Itália pelo Conselho de Administração da companhia e apresentado hoje, em Londres aos analistas. Entre suas pretensões no mercado das telecomunicações do Brasil, a Telecom Italia quer alcançar, em 2009, receita em torno de R$ 15,3 bilhões, e um Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,6 bilhões. "O Brasil representa um sólido mercado emergente no qual Telecom Italia quer reforçar sua própria posição, através do mercado da telefonia celular e do desenvolvimento da banda larga, com as possibilidades que oferece a passagem da rede fixa à móvel", analisa a companhia italiana em nota de imprensa. A Telecom Italia informou que seus investimentos industriais no Brasil para 2009 serão de R$ 2,8 bilhões, o que representa 13,5% da receita que espera registrar em 2011.Os mercados das telecomunicações de Brasil e Argentina são dois dos grandes objetivos que a empresa de telefonia italiana estabeleceu para os próximos três anos. Segundo a Agência Folha, uma das idéias para injetar recursos rapidamente no caixa seria a venda dos ativos da empresa no exterior, incluindo a TIM Brasil, por cerca de 7 bilhões.O presidente da Asati (Associação dos Acionistas Minoritários da TI), Franco Lombardi, disse que os 2.500 acionistas (80% deles funcionários) são contrários à venda das subsidiárias. A empresa prevê contar em 2011, através da divisão de telefonia celular TIM (Telecom Itália Mobile), com mais de 2,5 milhões de clientes de serviços de banda larga, através da rede móvel, com uma fração de mercado de 25%.

Extraído de:http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=7945977

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