sexta-feira, 10 de julho de 2009

Volume de investimentos no estado cresce 140% em 2009

A despeito da crise econômica mundial, o governo Eduardo Campos (PSB) caminha para seus últimos 18 meses com recursos garantidos não só para obras em andamento como para a realização de novas ações. A informação, divulgada ontem pelo secretário estadual de Planejamento e Gestão, Geraldo Júlio, é valiosa para uma administração que servirá de vitrine eleitoral para o socialista em 2010, quando ele tentará a reeleição.

A um ano do início da campanha, a expectativa é que as principais promessas apresentadas pelo então candidato em 2006 estejam ou na reta final ou em plena execução. Entre elas estão os três hospitais metropolitanos, as sete escolas técnicas, obras de saneamento e abastecimento d'água, melhoramentos em estradas (incluindo acesso pavimentado a municípios até então isolados) e em escolas.

Isso significa dizer que na reta final da gestão Eduardo terá pela frente uma maratona de inaugurações. Em outra palavras, contará com um trunfo que costuma agradar em cheio o eleitor e incomodar adversários.

Asdeclarações de Geraldo Júlio foram feitas em entrevista coletiva, ontem, durante a reunião em que o governador e os 27 comandantes das pastas estaduais avaliaram o desempenho da administração no primeiro semestre deste ano, ocorrida em Moreno. De acordo com o secretário, mesmo sofrendo reflexos negativos da crise e diante do cenário de pessimismo que se desenhava, o estado se preveniu de modo a não interromper ou deixar de executar o que estava projetado.

"Pernambuco não estava imune ao que ocorre no país e no mundo. Então, foram adotadas medidas que garantiram agilidade e eficiência", disse. Segundo Geraldo Júlio, apenas nos seis primeiros meses deste ano o crescimento nos investimentos foi de 140% em comparação com o mesmo período de 2008. Saiu de R$ 250 milhões para R$ 600 milhões. Já no cômputo anual, deve ser empregado R$ 1,3 bilhão em 2009.

Planejamento - Para chegar a esse total, o estado, de acordo com o secretário, conta com R$ 220 milhões de reserva (poupança feita em 2008), R$ 100 milhões obtidosde receitas de 2009, R$ 280 milhões de empréstimo do BNDES (num programa emergencial do governo federal), R$ 400 milhões captados junto a organismos financiadores e R$ 300 milhões oriundos de lucros de Suape, Copergas (Companhia Pernambucana de Gás) e Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento).

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